São muitas as opções de cursos de culinária em Brasília.
A variedade vai desde simples ensinamentos na cozinha até profissionalizantes
com diploma de faculdade. E o público: homens, mulheres e crianças.
Foto da cozinha do Kaza Chique |
No Curso de
Culinária As Maria, o interessado vai aprender o abc do lar em cinco aulas:
temperos, processos culinários, aperitivos, docinhos, sanduiches e canapés. Engloba ainda o arroz, feijão,
massa, sopas e preparo de carnes e peixes. O preço de cada encontro é R$ 50,00.
O professor Cláudio Flaisec trabalha com aulas de
gastronomia no apartamento da 306 Sul e elabora pratos mais requintados.
Pode-se escolher os dias e os horários: segunda e quarta-feira ou terça e quinta-feira,
das 16 às 18 horas ou das 19 às 21 horas. O investimento é de R$ 500,00, pagos
em até duas vezes. Se a vista, R$ 450,00. Seis é o número máximo de alunos por
turma e a duração, oito aulas. “O curso não ensina só o trivial, quem participa
das aulas aprende maneiras de variar, sair dos pratos do dia a dia”, explica o
instrutor.
Outro lugar para se aprender a fazer um jantar especial
ou até mesmo o básico é no Kaza Chique, na comercial da 102 Norte. Lá, os
alunos encontram diversas opções de cursos e colocam a mão na massa. Ou então,
assistir a uma aula show, na qual o professor
prepara os pratos. Todos acompanham com a apostila de receitas e, logo após,
degustam.
Para
os pequenos
Crianças também podem cozinhar. Oficinas educativas
ensinam receitas divertidas e saudáveis e despertam a curiosidade dos baixinhos
para o universo da gastronomia. O objetivo é fazer com que experimentem
diversos tipos de alimentos e, assim, aprimorarem o paladar.
A administradora da Kaza Chique, Mariana
Rollemberg, promove, além dos cursos regulares oferecidos pela casa, aulas
especiais de culinária para crianças. “É importante degustar coisas diferentes,
gostosas e coloridas”, explica. O preço gira em torno de R$ 290,00, dependendo
das aulas. A equipe é composta pelas chefs Juliana de Andrade, também
psicóloga, e Joana Pereira, formada em nutrição. Frutas, legumes e verduras
fazem parte do cardápio. Sem usar o fogão, as crianças fazem pratos variados na
cozinha, transformando a arte da culinária em uma atividade lúdica. “Eles não
gostam de fazer coisas fáceis, não. Querem as difíceis”, diz Joana.
Seguindo
essa tendência, o Park Shopping de Brasília realizou, nas férias de julho, um
evento gratuito e aberto ao público, o Petits
Chefs, para crianças de 4 a 12 anos. O projeto contou com a participação de chefs renomados da cidade. Com o
auxílio de monitores treinados, montaram sanduíches em forma de bichinhos,
ensinaram a fazer biscoitos decorados e pratos diferentes.
Igor
Monteiro, 7 anos, participou com o irmão, Felipe, 4 anos, de uma das oficinas,
a de biscoitos. “Eu gostei. Ganhei até diploma”, completa. A psicóloga Núbia de
Melo Monteiro, mãe de Igor e Felipe, acha válido que as crianças aprendam a
cozinhar. Esse tipo de atividade para meninos, segundo Núbia, cria uma nova visão
sobre os papéis de gênero, ajudando a quebrar tabus.
Igor e Felipe Monteiro na oficina Petits Chefs
Crianças colocando a mão na massa
Para quem quer mais
Os cursos tecnológicos de graduação
apresentam um conteúdo direcionado para a profissão. Na capital federal, pelo
menos quatro instituições de ensino superior como o Instituto de Educação
Superior de Brasília (Iesb), o Centro Universitário Unieuro, a Universidade
Católica e o Centro Universitário de Brasília (Uniceub) oferecem curso para
tecnólogo no ramo. A duração é de dois anos.
A recém-formada tecnóloga em
Gastronomia Ana Carolina Alves, 21 anos, afirma que fez o curso pela rapidez
com que ele é ministrado. "Em apenas dois anos tenho um diploma. A proposta
é interessante", completa. O coordenador de gastronomia do Iesb, Sebastian
Parasole, diz que o curso existe na faculdade há seis anos e que a procura é
grande. "Todos, de qualquer faixa etária, se matriculam. Tem gente de 19
anos e até de mais de 60", lembra.
Alunos do curso de gastronomia do Iesb |
Apesar de já possuir uma graduação,
a nutricionista Caroline França decidiu fazer o curso de gastronomia para
realizar um sonho. “Eu sempre quis trabalhar na área gastronômica, trabalhar em
cozinha”, fala. Ela acredita que todas as profissões passem por uma evolução e
é normal que isso aconteça. “Acho superimportante buscar uma profissionalização
nas faculdades”, completa.
Outro
local bastante procurado para esse tipo de formação é o Serviço Nacional de
Apoio ao Comércio do Distrito Federal (Senac). O aluno escolhe entre comida de
boteco, culinária básica ou italiana, saladas especiais e confeitaria. As
inscrições são gratuitas e o número de vagas, limitado.
Mais opções
Os interessados em aprender a cozinhar podem procurar também
a Escola de Gastronomia de Brasília (no Comércio Local da 201 Sul), a Nutri
Chef (no Shopping Deck Norte) ou ainda o curso da Chef Catarina Melo (na 206
Sul).
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