sexta-feira, 25 de maio de 2012

Em torno da taça



Apreciadores de vinhos destacam a característica agregadora da bebida

  O vinho é conhecido por seu papel socializante.Não se bebe um vinho sozinho. Tem que compartilhar o momento”, afirma Josebel Costa, membro Associação Brasileira de Sommeliers (ABS). Em Brasília existem diversos grupos que se reúnem para associar o prazer do consumo da bebida à boa companhia. A ABS, por exemplo, conta com aproximadamente 120 sócios e a gama de interessados em se associar cresce a cada ano, apesar da Lei Seca.
  Josebel sempre participa tanto de degustações como de viagens para tomar vinhos.  Ele conta que voltou há pouco de Montevidéu, no Uruguai, e adorou as vinícolas que conheceu. “O passeio é muito divertido. Você conhece novos tipos de vinhos, desde a produção. E faz amizades em volta de uma garrafa”, completa.
  O presidente da ABS Brasília, Antônio Duarte, defende a educação do consumidor e a capacitação do fornecedor de vinhos. Desde agosto de 2001 está à frente da associação, onde são realizados cursos profissionalizantes, palestras e degustações de vários rótulos da bebida. O professor acredita que o país se desenvolve com relação à produção de vinhos e espumantes. “Fabrica-se hoje, na Serra Gaúcha, um dos melhores espumantes do Brasil, o Geisse”, afirma. A ABS também promove viagens enogastronômicas, no Brasil e no exterior, onde o associado faz visitas a vinícolas e participa das harmonizações de vinhos. Segundo Duarte, essa é uma forma de união e troca de ideias entre conhecedores e apreciadores de bons vinhos.
            
  Outra confraria, dedicada à prova de diferentes rótulos, é as Amigas do Vinho − composta exclusivamente por mulheres, como o próprio nome diz. Elas se reúnem periodicamente em restaurantes de Brasília com o objetivo de conhecer e experimentar vinhos e espumantes. Casado com uma confreira das Amigas do Vinho, o servidor público Francisco Vasconcelos diz participar de degustações para fazer amizades e afirma ter descoberto o mundo dos vinhos por intermédio da esposa. “O vinho deixa as pessoas felizes. Nunca vi ninguém bebendo vinho e brigando. O vinho te leva mais pelo prazer do que pela quantidade”, fala.
             


Curiosidades

O que é a viticultura? É a ciência que estuda a produção da uva.

E que são enófilos e enólogos? Os enófilos são os apreciadores de vinhos, enquanto os enólogos são aqueles que fabricam o vinho.

Quais os países produtores dos classificados como melhores vinhos do mundo? Os ícones mundiais são os franceses, Borgonha e Bordeau. Na Itália, o Barolo, na Espanha, o Vega Sicilia. Em Portugal, o Pera Manca e o Barca Velha. Mas a maior referência de vinho do mundo é a champanhe, da região Champagne, na França.

O que é um terroir e como ele influencia na qualidade do produto? O terroir é o conjunto do solo e do clima, a coisa mais importante na produção do vinho. Às vezes você está num certo local e dali a 100 metros você tem outro terroir. Os vinhos ficam completamente diferentes. Se a incidência do sol no vinhedo de seu vizinho é uma e do seu outra, muda a qualidade do vinho.

Qual a diferença entre o método champenoise e o charmat? Espumante é um vinho que tem uma segunda fermentação. O champenoise ou tradicional, originário da região de Champagne, é o método usado para fazer a segunda fermentação na garrafa. No charmat é processada essa mesma fermentação, porém em um grande tanque de aço inoxidável, com capacidade para 50, 100 mil litros da bebida.

Conheça o site e fique por dentro dos eventos da associação dos amantes do vinho: 












sexta-feira, 18 de maio de 2012

Descoberta gastronômica: do básico ao requintado


  
           São muitas as opções de cursos de culinária em Brasília. A variedade vai desde simples ensinamentos na cozinha até profissionalizantes com diploma de faculdade. E o público: homens, mulheres e crianças.
Foto da cozinha do Kaza Chique


             No Curso de Culinária As Maria, o interessado vai aprender o abc do lar em cinco aulas: temperos, processos culinários, aperitivos, docinhos, sanduiches  e canapés. Engloba ainda o arroz, feijão, massa, sopas e preparo de carnes e peixes. O preço de cada encontro é R$ 50,00.
            O professor Cláudio Flaisec trabalha com aulas de gastronomia no apartamento da 306 Sul e elabora pratos mais requintados. Pode-se escolher os dias e os horários: segunda e quarta-feira ou terça e quinta-feira, das 16 às 18 horas ou das 19 às 21 horas. O investimento é de R$ 500,00, pagos em até duas vezes. Se a vista, R$ 450,00. Seis é o número máximo de alunos por turma e a duração, oito aulas. “O curso não ensina só o trivial, quem participa das aulas aprende maneiras de variar, sair dos pratos do dia a dia”, explica o instrutor.
            Outro lugar para se aprender a fazer um jantar especial ou até mesmo o básico é no Kaza Chique, na comercial da 102 Norte. Lá, os alunos encontram diversas opções de cursos e colocam a mão na massa. Ou então, assistir a uma aula show, na qual o professor prepara os pratos. Todos acompanham com a apostila de receitas e, logo após, degustam.
             
              Para os pequenos   
            Crianças também podem cozinhar. Oficinas educativas ensinam receitas divertidas e saudáveis e despertam a curiosidade dos baixinhos para o universo da gastronomia. O objetivo é fazer com que experimentem diversos tipos de alimentos e, assim, aprimorarem o paladar.
 A administradora da Kaza Chique, Mariana Rollemberg, promove, além dos cursos regulares oferecidos pela casa, aulas especiais de culinária para crianças. “É importante degustar coisas diferentes, gostosas e coloridas”, explica. O preço gira em torno de R$ 290,00, dependendo das aulas. A equipe é composta pelas chefs Juliana de Andrade, também psicóloga, e Joana Pereira, formada em nutrição. Frutas, legumes e verduras fazem parte do cardápio. Sem usar o fogão, as crianças fazem pratos variados na cozinha, transformando a arte da culinária em uma atividade lúdica. “Eles não gostam de fazer coisas fáceis, não. Querem as difíceis”, diz Joana.


Seguindo essa tendência, o Park Shopping de Brasília realizou, nas férias de julho, um evento gratuito e aberto ao público, o Petits Chefs, para crianças de 4 a 12 anos. O projeto contou com a participação de chefs renomados da cidade. Com o auxílio de monitores treinados, montaram sanduíches em forma de bichinhos, ensinaram a fazer biscoitos decorados e pratos diferentes.
Igor Monteiro, 7 anos, participou com o irmão, Felipe, 4 anos, de uma das oficinas, a de biscoitos. “Eu gostei. Ganhei até diploma”, completa. A psicóloga Núbia de Melo Monteiro, mãe de Igor e Felipe, acha válido que as crianças aprendam a cozinhar. Esse tipo de atividade para meninos, segundo Núbia, cria uma nova visão sobre os papéis de gênero, ajudando a quebrar tabus.

Igor e Felipe Monteiro na oficina Petits Chefs

Crianças colocando a mão na massa


Para quem quer mais
        Os cursos tecnológicos de graduação apresentam um conteúdo direcionado para a profissão. Na capital federal, pelo menos quatro instituições de ensino superior como o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), o Centro Universitário Unieuro, a Universidade Católica e o Centro Universitário de Brasília (Uniceub) oferecem curso para tecnólogo no ramo. A duração é de dois anos.
           A recém-formada tecnóloga em Gastronomia Ana Carolina Alves, 21 anos, afirma que fez o curso pela rapidez com que ele é ministrado. "Em apenas dois anos tenho um diploma. A proposta é interessante", completa. O coordenador de gastronomia do Iesb, Sebastian Parasole, diz que o curso existe na faculdade há seis anos e que a procura é grande. "Todos, de qualquer faixa etária, se matriculam. Tem gente de 19 anos e até de mais de 60", lembra.

Alunos do curso de gastronomia do Iesb

          Apesar de já possuir uma graduação, a nutricionista Caroline França decidiu fazer o curso de gastronomia para realizar um sonho. “Eu sempre quis trabalhar na área gastronômica, trabalhar em cozinha”, fala. Ela acredita que todas as profissões passem por uma evolução e é normal que isso aconteça. “Acho superimportante buscar uma profissionalização nas faculdades”, completa.
Outro local bastante procurado para esse tipo de formação é o Serviço Nacional de Apoio ao Comércio do Distrito Federal (Senac). O aluno escolhe entre comida de boteco, culinária básica ou italiana, saladas especiais e confeitaria. As inscrições são gratuitas e o número de vagas, limitado.

Mais opções
     Os interessados em aprender a cozinhar podem procurar também a Escola de Gastronomia de Brasília (no Comércio Local da 201 Sul), a Nutri Chef (no Shopping Deck Norte) ou ainda o curso da Chef Catarina Melo (na 206 Sul).


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Cachaça: a bebida do Brasil



            Tradicionalmente feita da cana-de-açúcar, a cachaça faz parte do cotidiano do brasileiro desde a primeira metade do século XVI. Na visita da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos da América, no início de abril, em encontro com o Chefe de Estado Barack Obama, houve o reconhecimento da cachaça como um produto genuinamente nacional.
            A bebida é comercializada em bares e restaurantes de todo o país. Em Brasília, encontramos a cachaça em botecos e até mesmo em locais mais requintados. A branquinha, como é conhecida por muitos, pode ser considerada a bebida mais democrática do Brasil.
            No Bar Piauí, inaugurado na capital há aproximadamente 27 anos, a carta de cachaças é grande. Conta com 66 tipos de rótulos. A mais cara, Anisio Santiago, custa R$ 20,00 a dose. A mais barata, 51, sai a R$ 1,50 o copinho. O garçom José Sousa Brito trabalha no estabelecimento há 10 anos e fala que a bebida é muito pedida pelos clientes. “Quase todo dia vendo cachaça. Tem aquele que senta à mesa e pede uma ou duas doses e vai para a cerveja. E tem outros que ficam no balcão mesmo. Esses bebem só cachaça”, diz.


            Porém a branquinha não é servida apenas pura. Diversos drinks podem ser preparados com cachaça. Como exemplo, a caipirinha, bebida feita com limão, açúcar e gelo, e, é claro, cachaça. Em média, um copo custa R$ 8,00 em bares da cidade. No Azeite de Oliva, o cliente pode pedir caipirinha de morango. É a preferida das mulheres, segundo o gerente da casa. Outra bebida montada com cachaça é o quentão, típico das festas juninas. Misturada com gengibre e açúcar, a cachaça faz sucesso também quente.
            Na comercial da 307 Sul, o Nations Bar é especializado em coquetéis. Mesmo assim, vende cachaças puras. Como a Sagatiba, cuja dose sai a R$ 5,00, a Santo Grau, que custa R$ 7,00 e a Nega Fulô, a R$ 9,00. Mas o diferencial do lugar são mesmo os drinks. O barman Clau Nascimento gosta de inovar e criar bebidas com sabores e cores variados. Sua criação mais recente é a de nome Abaporu. Ele usa cachaça brasileira e frutas tropicais. “Pensei em fazer uma coisa diferente. Então juntei maracujá, banana, laranja, xarope de romã e cachaça. Ficou bem verão, bem praia. Refrescante”, afirma. Servida em copo longo com pedras de gelo, a bebida custa R$ 14,00.  

           
Bebida socializante
            Apreciadores da cachaça se uniram há 11 anos e estabeleceram a Confraria da Cachaça do Brasil. Mensalmente o grupo se reúne para almoço, onde é divulgado rótulos de produtores nacionais. A cachaça então é degustada e avaliada pelos membros da diretoria da confraria. Se aprovada, recebe um certificado de qualidade. Os confrades e confreiras somam aproximadamente 80 pessoas, em Brasília. A confraria está presente também no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. O fundador, José Bonifácio dos Santos, o Boni, orgulha-se do feito: “Como presidente da confraria posso dizer que fizemos muitas ações junto ao governo para o reconhecimento da cachaça do Brasil. Hoje é um produto de prestígio internacional”. O lema da confraria é: cachaça de qualidade, orgulho do Brasil.


           
Curiosidades
            . A cachaça é obtida por meio da destilação do melaço fermentado da cana-de-açúcar.  A graduação alcoólica da cachaça varia entre 38% e 48% em volume.
            . Por vezes, confundida com cachaça, a aguardente de cana é um destilado alcoólico simples de fermentado do caldo da cana-de-açúcar. A graduação alcoólica da aguardente de cana está entre 38% e 54% em volume.
            . Em 1756, a cachaça passou a ser industrializada. Em garrafa de louça, a Monjopina, produzida no Engenho Monjope, em Igarassu (PR), começou a ser vendida em armazéns de secos e molhados.
            . A bebida nacional ganhou seu maior reconhecimento no mundo quando a Cachaça Pendão foi premiada no San Francisco Word Spirits Competition, uma das mais importantes competições do segmento. Entre 1.215 tipos de destilados de 61 países, ficou com a medalha de prata em 2012.
            . A Cachaça Anisio Santiago (antiga Havana – teve o nome trocado por problemas de patente) é uma das cachaças nobres, facilmente identificada nas degustações às cegas por aroma e sabor marcantes. Premiadíssima, é considerada como a melhor cachaça do mundo. Produzida na Fazenda Havana, cidade de Salinas (Minas Gerais), tem graduação alcoólica de 44,8% em volume.
            . O Museu da Cachaça foi inaugurado no dia 10 de dezembro de 1998. Situado no município de Lagoa do Carro, a 60 quilômetros de Recife, possui uma coleção que faz parte do Guiness Book, o livro dos recordes. São 7.124 garrafas, produzidas no Brasil e em outros 24 países, reunidas ao longo de duas décadas pelo empresário José Moisés de Moura. O museu recebe cerca de 50 visitantes semanais e o bilhete de entrada custa R$ 1,00. Ao final da visitação, o público pode degustar diferentes marcas de cachaça no bar do espaço.




















sexta-feira, 4 de maio de 2012

Gastronomia para baixinhos em alta

            O público infantil tem lugar nos restaurantes de Brasília. Pratos elaborados feitos especialmente para os baixinhos atraem e agradam a criançada. Cores, formas e sabores enchem os olhos dos pequenos. E também dos pais. O preço do menu infantil é sempre menor do que os demais.
            Na churrascaria Porcão o rodízio custa, por pessoa, R$ 92,00. Crianças até 5 anos não pagam e de 6 a 10 pagam metade do preço. O diferencial do lugar é o cantinho preparado para elas. A brinquedoteca, que funciona desde 2000, é grande e bem equipada. Bichinhos de pelúcia, piscina de bolinhas, balanços em forma de animais, massinhas coloridas, TV com desenhos animados e até computadores e vídeo games estão à disposição. Monitoras cuidam das crianças deixadas no recinto, que são devidamente identificadas por uma etiqueta que contém o telefone e o número da mesa dos responsáveis. Até berços individuais para descanso fazem parte do ambiente. Sossego para os adultos, que podem usufruir com tranquilidade do restaurante.
            A apresentação da comida também é importante. Na Confeitaria Praliné, que funciona na comercial da quadra 205 Sul desde 1973, o Sorvete Clown é o mais pedido pela garotada. Biscoito e chantilly enfeitam a taça repleta de sorvetes de baunilha e chocolate e dão forma a um palhaçinho com chapéu confeitado. Essa iguaria sai a R$ 13,50. A atendente Regina Mesquita conta que a sobremesa é campeã entre os baixinhos. E completa falando que já escutou vários pais dizerem aos filhos que, quando criança, tomavam aquele sorvete na confeitaria. Além do Clown, o balcão de doces coloridos é irresistível. Para os meninos, a bola de chocolate recheada com marshmallow é show. A unidade é R$ 7,70.
            Outros restaurantes compartilham da ideia de vender para os pequenos. No Lake´s três pratos fazem parte do cardápio infantil e trazem nomes atrativos para a criançada. Bob Esponja é o prato que vem com filé ao molho madeira, arroz branco e batata frita. A carne já sai da cozinha toda picadinha, facilidade para os clientes. Custa R$ 21,00. Procurando Nemo é a opção com peixe: pedaçinhos de abadejo grelhado, purê de batata e arroz com brócolis. Sai a R$ 25,00. Já a massa, a R$ 17,00, é o Spaghetti Scoobydoo. Ao molho pomodoro, feito com tomates frescos, cubinhos de frango completam o prato de macarrão. Apesar dos nomes sugestivos, existe uma frustração por parte dos pequenos. Quando recebem os pratos, esperam algo dentro da comida que remeta aos personagens escolhidos. E isso não acontece.
            O Outback Steakhouse oferece, além da distração de giz de cera e folhas com figuras de animais para colorir na mesa, opções de comidas interessantes para a garotada. O MacARoo’N Cheese é elaborado com massa penne, creme de leite e queijo fundido. Custa R$ 16,75. O Kid’s Fish’s Chips é composto por cortes de filé de peixe empanados, servidos com batatas fritas. Acompanha molho tártaro e sai a R$ 26,75. Para crianças de até 12 anos, o copo de refrigerante refil é grátis. O estudante Felipe Rayan, de 6 anos, diz que adora quando vai ao restaurante. “Aqui é legal. A comida é a minha preferida”, fala.
            Cantinho e prato para meninada estão até mesmo em bares da cidade. Beirute Bar e Restaurante é um exemplo. Na esquina da 109 Sul desde 1966, o boteco vende o Beirutinho, que traz filé grelhado, arroz branco e batata frita smile por R$ 22,00. O garçom Valnei Oliveira conta que, nos almoços dos finais de semana, a disputa pelo parquinho é grande. E os pedidos do prato infantil também. “Temos dois seguranças para cuidar das crianças nos brinquedos, um homem e uma mulher. Os pais querem sempre sentar em mesas próximas para ficar de olho nos filhos. Enquanto isso, podem beber a cerveja gelada e os pequenos saem super satisfeitos. Eles gostam da comida”, afirma.
            Outro a citar é o Libanus Restaurante. O espaço para os baixinhos existe. O cardápio infantil, não. Porém, variedade de pizzas a R$ 12,00 e espetinhos de carne ou frango encantam os pequenos. O chamado mixue custa R$ 9,50 e vem acompanhado de molho árabe. O organizador de eventos Rodrigo Marrocos diz que frequenta sempre o local com a filha Maria Letícia. “Venho aqui desde que a Maria tinha 1 ano. Hoje ela já vai completar 12”, conta. Depois da refeição, um mimo do bar: pirulito de morango em forma de coração para as crianças.
            E dentro de casa também vale inovar para chamar atenção da garotada. Pais preocupados com a boa alimentação dos filhos tentam preparar refeições atrativas, por meio de uma apresentação lúdica. A fotógrafa Desirée Guisti, mãe de Theo, 4 anos, todos os dias busca uma nova forma para as comidas, com o intuito de despertar o apetite do filho. “O Theo sempre teve dificuldades para comer. Ficava muito tempo na mesa e nunca terminava tudo. Aí comecei a desenhar bichinhos e monstrinhos com os alimentos. Assim, ele inventa uma história com o personagem colorido e acaba raspando o prato”, fala.
Assista e aprenda a fazer sanduiches divertidos!